fama ou ao chão
mesmo é direto para o chão. O Pesadelo, eleito o melhor animal de competição no país pelo Arena de Ouro - o Oscar do rodeio brasileiro, é este ano o principal touro no Jaguariúna Rodeo Festival (JRF), que começou nesta quinta-feira (05/05).
Como é difícil 'parar' em cima do Pesadelo, a nota para quem
consegue permanecer montado durante 8 segundos é alta e pode definir os campeões.
Pesadelo foi o touro mais caro da história do rodeio brasileiro. O proprietário, Ricardo Dias,
38 anos, conhecido como Bentinho, conta que pagou R$ 100 mil quando ele estava iniciando
nas competições, há 2 anos. Agora com 7 anos, o animal acumula títulos e é tratado
com toda pompa de um campeão: come até 7 kg de ração por dia, 5 kg de silo de milho
e pasto à vontade. Além disso, faz natação e cooper em uma pista na fazenda
onde fica, em Botucatu (SP), três vezes por semana, e tem três veterinários, especializados em medicina esportiva animal, nutrição e casco. 'Ele está no auge' , conta o dono.
Apesar de ser bastante ágil e pular alto, Pesadelo pesa quase 1 tonelada (980 kg).
'Touro de competição tem que ser manso, para não pegar o peão que cai no chão' ,
explica. 'Mas ele tem o temperamento forte em comparação aos outros animais, quer
brigar.' Mesmo assim, o touro é cobiçado pelos peões que vão para a final - em Jaguariúna,
Pesadelo só vai 'pular' na final.
A definição do animal que o peão vai pegar é feita por sorteio, e o Pesadelo é
o touro que detém a maior pontuação, na média de 91 pontos (de 0 à 100), mas
já chegou a 93,75. 'Um peão pode entrar em 10º na final e ganhar o campeonato
se pegar o Pesadelo e conseguir parar' , explica. 'É tudo ou nada. E ele já fez vários campeões
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